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Preso homem que prometia emprego e abusava de jovens em SP

Portal Terra

SÃO PAULO - Um homem de 30 anos foi preso na segunda-feira acusado de abusar sexualmente de duas jovens depois de prometer emprego a elas na estação de metrô Anhangabaú, região central de São Paulo.

De acordo com a Polícia civil, a prisão ocorreu depois que uma operadora de telemarketing de 20 anos reconheceu o homem na estação aplicando o mesmo golpe em outras duas jovens dias depois do abuso sofrido por ela. Segundo a atendente contou à polícia, na última terça-feira, o homem, que vestia terno e gravata, se aproximou dela dizendo que era representante de uma empresa multinacional com sede na Espanha que recrutava pessoas com o perfil da jovem para trabalhar em um escritório por um salário de R$ 1,5 mil. A jovem aceitou a proposta na hora.

Alegando ser parte do processo admisisonal, o homem levou a atendente a um hotel na rua São Francisco e disse que ela teria que passar por um teste de sensibilidade óssea, a ser feito por ele. Os R$ 20 cobrados pelo representante para supostamente fazer o teste teriam sido usados para arcar com a estadia do hotel.

Por volta das 14h de segunda-feira, a operadora viu o homem na mesma estação de metrô. De acordo com a jovem, ele conversava com outras duas meninas e fazia a mesma oferta de emprego. A atendente chamou os agentes de segurança do metrô, que acionaram a Polícia Militar. Na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, a Polícia Civil afirmou que outra jovem, de 18 anos, esteve na delegacia meses antes e denunciou abuso semelhante. As duas jovens reconheceram o homem como o autor dos abusos.

Ele foi indiciado por violação sexual mediante fraude. Na noite de segunda, a delegada Celi Paulino Carlota, responsável pelo caso, pediu a prisão temporária à Justiça.

16:19 - 10/08/2010

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Umidade do ar cai para 7% no DF; fumaça prejudica trânsito

Portal Terra

BRASÍLIA - A umidade relativa do ar chegou a 7% por volta das 15h desta terça-feira no aeroporto internacional Juscelino Kubistchek em Brasília, o que caracteriza o estado de emergência, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). A temperatura estava em 30°C. É a segunda vez este ano que a capital federal atinge um valor tão baixo. A última foi em 22 de junho.

A Climatempo alerta para a fumaça gerada pelas queimadas verificadas no norte e centro-oeste do País. A fumaça se espalha e reduz a visibilidade em aeroportos e estradas. Atualmente, a maior concentração de focos de fogo sobre o Brasil se encontra em Rondônia, norte de Mato Grosso, sul do Pará, Tocantins e o centro-sul do Maranhão. A fuligem das queimadas entra nas casas, suja roupas e causa problemas de saúde para a população.

O Acre está em alerta por causa da fumaça das queimadas. Os focos de incêndio continuam espalhados pelo Estado e deixam muita fumaça sobre a capital, Rio Branco. A quantidade de focos aumentou muito na última semana e o governo decretou estado de alerta ambiental. Às 9h, a visibilidade no aeroporto de Rio Branco estava reduzida a 3 mil m, por conta da fumaça.

Os problemas causados pela fumaça em Rio Branco, e nas demais áreas do Acre, começaram a aumentar na semana passada quando a direção dos ventos facilitou o transporte da fumaça dos focos de fogo da Bolívia para o Estado.

O calor que em Rio Branco alcança valores entre 34ºC e 37ºC em quase todas as tardes desde o fim de julho, segundo a Climatempo.

Nesta quarta-feira, o tempo quente e seco vai predominar sobre quase todo o Brasil. Na região centro-oeste, no norte e no Tocantins as temperaturas ficam altas e o alerta é para a baixa umidade do ar. Os índices podem ficar abaixo dos 20% em muitas localidades.

16:19 - 10/08/2010

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Lula afirma a ministros: 'é hora da colheita'

Yara Aquino, Agência Brasil

BRASÍLIA - Na terceira reunião ministerial do ano, realizada hoje (10), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva passou aos ministros a mensagem de que é preciso resolver pendências e acelerar o andamento de ações do governo para que antes do final do mandato ele possa colher tudo aquilo que plantou.

“O presidente começou a reunião dizendo que estamos na época da colheita e ele quer colher exatamente tudo aquilo que ele plantou ao longo desses anos de governo”, disse o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, ao final da reunião.

Lula disse aos ministros, segundo Padilha, que o governo já tem ações prioritárias e não é hora de inventar novos projetos. A intenção do presidente Lula é acompanhar pessoalmente, e em parceria com a Casa Civil, o monitoramento das obras e projetos em desenvolvimento e cobrar os resultados. “[O presidente Lula] Quer foco direto e central nas ações de governo até dezembro”, resumiu Padilha.

Entre as ações prioritárias, Lula citou as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as diversas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação, o plano de investimentos da Petrobras e o PAC da Ciência e Tecnologia.

O presidente cobrou dos ministros que trabalhem intensamente e que, apesar da popularidade alcançada pelo governo, não se acomodem, a exemplo do que já ocorreu no final do mandato de outros presidentes, disse Padilha.

Apesar das cobranças, Padilha afirmou que Lula avaliou como muito positivo o andamento das ações do governo até agora. “Ele considera que estamos vencendo a partida, estamos na frente, agora não quer que o time se acomode".

Em outra comparação com o futebol, ainda segundo Padilha, Lula disse que é como os técnicos que quando o time faz um gol não coloca o time na retranca, quer que o time mantenha a atenção na defesa, mas continue no ataque.

De acordo com Padilha, Lula fará ao longo das próximas semanas reuniões para resolver questões em que haja divergências entre ministérios.

Em relação à participação dos ministros em campanhas políticas, o ministro Padilha afirmou que desde que os ministros consigam realizar as duas tarefas mantendo o foco principal nas ações de governo, eles podem conciliar as atividades.

16:22 - 10/08/2010

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Onze são presos e acusados de assaltar motoristas na BR-101 em Pernambuco

RECIFE - Uma operação conjunta das Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal está cumprindo, na manhã desta terça-feira, mandados de prisão, busca e apreensão em Itapissuma, na Região Metropolitana. É a operação Estrada Segura. A ação é para reprimir os constantes assaltos que vêm ocorrendo na BR-101, nas proximidades do bairro de Botafogo. Foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.

Até o momento, 11 pessoas foram presas. A quadrilha agia e assustava os motoristas na BR-101. Eles jogavam pedaços de madeira, pneus e pedras na rodovia para fazer os assaltos. O grupo estava sendo investigado há dois meses.

Entre os presos estão quatro adolescentes, envolvidas em assaltos e também em alguns homicídios. Três pessoas foram autuadas em flagrante por posse ilegal de armas.

Duas estavam com José de Souza Maciel, de 38 anos. A outra arma, com um dos adolescentes. Todos os presos e o material apreendido estão sendo levados para o Complexo Policial de Paulista.

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Mesmo sem ambiente, penitenciárias femininas veem crescer a população de crianças nascidas de mães presidiárias

Lei estabelece 7 anos de idade como limite, mas CNJ considera um exagero

Renata Mariz

Publicação: 10/08/2010 07:00 Atualização: 10/08/2010 02:29

Embora a Constituição Federal proíba a prisão de qualquer menor de 18 anos, há crianças vivendo atrás das grades no Brasil. São os filhos de mulheres que cometeram crimes e, quase sempre, entraram na cadeia já gestantes. Pela absoluta falta de controle no país, o tempo que esses meninos e meninas permanecerão com suas mães depende, hoje, da administração penitenciária de cada unidade da Federação. Muitas vezes é a diretoria do estabelecimento que diz, com base nas condições de estrutura, em que momento deve haver a tão dolorosa separação. Para embolar ainda mais a situação, uma lei sancionada em maio de 2009 previu a data limite de 7 anos para as crianças morarem no presídio com as genitoras.

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Dúvida sobre o período que um bebê pode ficar com a mãe na cadeia sem prejuízo à criança persiste

O próprio governo federal reconhece, porém, a falta de estrutura das penitenciárias para ficar com as crianças até os 7 anos. Para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), embora a legislação tenha sido criada com boa intenção, a idade limite é exagerada. “Isso tem gerado uma celeuma em todo o Brasil. Penitenciária alguma é lugar para a criação de uma criança, pois ela não tem nada a ver com o crime cometido pelas mães”, afirma Luciano André Losekann, juiz auxiliar da presidência do CNJ. Em constantes visitas por presídios nos quatro cantos do país, o magistrado chegou a encontrar filhos de presas com idade superior a três anos dentro da cadeia. “São crianças institucionalizadas, que nunca saíram às ruas, nunca fizeram um passeio em mais de três anos de vida”, lamenta.
Coordenadora-geral de Reintegração Social e Ensino do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Ana Cristina Alencar confirma que as realidades são muito diferenciadas no país — tanto em relação às condições oferecidas a essas crianças quanto à idade máxima para permanecerem dentro das unidades. Quanto ao limite de 7 anos imposto pela norma, a coordenadora afirma que o Depen não tem posição sobre o assunto. “Somos cumpridores da lei. Mas veja que são casos de filhos desamparados, ou seja, sem parentes para cuidar deles. Pensamos, então, que haverá um número baixo. Mesmo porque eu não conheço nenhuma estrutura hoje que tenha atendimento para abrigar crianças de até 7 anos”, admite.
Banheiras
A exemplo da salubridade das celas e garantia de assistência jurídica, direitos dos presos estabelecidos na Lei de Execução Penal, a obrigatoriedade de berçários e creches para crianças de até 7 anos, conforme previu a legislação aprovada em 2009, tem tudo para ficar só no papel. Diante de tal perspectiva, Luana de Souza se entristece ao pensar que em menos de dois meses terá que se desgrudar de Pedro Lucas. O menino de quatro meses vive com ela no presídio feminino do Distrito Federal, também conhecido como Colmeia, desde que nasceu. A unidade, por uma questão de estrutura física, limita a permanência das crianças em seis meses. “Se fizessem a creche, seria bom demais. Queria que meu filho ficasse comigo até o último dia de cadeia”, diz a mulher de 28 anos.
Presa por tráfico de drogas e com quatro anos de pena pela frente, Luana se angustia ao pensar na separação. “Eu sei que ele vai ser cuidado pelos familiares, mas sempre vai ficar aquela dúvida. Será que ele está bem, será que está chorando, será que está com fome? Até aqui na cadeia, quando tenho que me afastar dele para alguma coisa, fico preocupada”, conta a detenta, de cabelos longos e cacheados.
Luana está numa ala em que as celas se parecem com quartos, as paredes são decoradas com motivos infantis e a camaradagem entre mães experientes e muitas de primeira viagem é a regra, apesar dos conflitos inerentes a qualquer grupo que mantém convivência diária. Entre as banheiras de plástico que fazem as vezes de carrinhos dentro do presídio, Luana observa a criançada e aproveita para acariciar o pequeno Pedro.
Creche ou brinquedos
Elaborado há seis meses, o último levantamento do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) apontou a existência de 266 crianças dentro de penitenciárias, colônias agrícolas e cadeias públicas femininas no país. A felicidade de ter o filho por perto, porém, atinge uma minoria das mulheres encarceradas brasileiras. É que só 30% das unidades contam com algum espaço minimamente adequado para crianças. No restante dos casos, o bebê é mantido perto da mãe apenas no período da amamentação obrigatória, preconizada pelo Ministério da Saúde em seis meses.
Levantamento feito no Distrito Federal em 2009 mostra que a quantidade de mães presas que não conseguem ficar perto dos filhos devido à falta de instalações adequadas é altíssimo. Para se ter uma ideia, foram identificadas na pesquisa 140 crianças de até 6 anos nascidas das mulheres detidas, enquanto a capacidade máxima da unidade é abrigar 24. “Isso porque o DF é considerado um dos melhores sistemas penitenciários do país. A situação é mais difícil ainda em outros locais, que sofrem de problemas estruturais”, diz Adiel Teófilo, diretor da subscretaria do sistema penitenciário do DF.
Direitos
Um projeto encaminhado há cerca de dois meses ao Depen, para captação de recursos federais, prevê a construção de uma creche no presídio feminino do DF. Seria um módulo novo com vagas para 13 mães e filhos. Porém, a ideia está sendo avaliada no âmbito federal, que já cogita a possibilidade de, em vez de creche, uma brinquedoteca. “É um assunto muito complicado. Veja que não se sabe ainda qual o melhor formato de manter o vínculo das presas com seus filhos sem que isso represente uma violação de direitos das crianças”, afirma Adiel.

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Caso Queiroz: Testemunhas do seleccionador começam a ser ouvidas esta tarde

O seleccionador de futebol, Carlos Queiroz, contestou segunda-feira a nota de culpa que lhe foi entregue pelo Conselho de Disciplina (CD) da FPF e apresentou nove testemunhas que começam hoje a ser ouvidas. Os presidentes do Benfica e do FC Porto, Luís Filipe Vieira e Pinto da Costa, estão entre essas testemunhas que Queiroz indicou e que vai apresentar na sua defesa. Os outros nomes são Sir Alex Fergusso, Luis Figo, Henrique Jones, António Simões, Agostinho Oliveira, Vitor Frade e Joaquim Barbosa. As testemunhas são ouvidas a partir das 14h30 pelo CD, na sede da Federação Portuguesa de Futebol. É caso para dizer que só mesmo Queiroz para unir Pinto da Costa e Vieira numa santa-aliança para salvar o bom nome do senhor seleccionador nacional. Poderia falar também no nome de Luis Figo, mas depois do chorudo pequeno almoço tomado com José Sócrates, nada mais há a dizer.

Uma coisa parece certa, é admitido que Queiroz afirmou mesmo: “Porque é que estes gajos não vão a esta hora fazer o controlo para a cona da mãe do Luís Horta?”. No entanto, a frase é considerada como “um desabafo face à sua impotência e frustração por não conseguir evitar o acordar dos jogadores antes da hora prevista, assim interferindo com o descanso dos mesmos” num plano que tinha salvaguardado o repouso para um treino às 10h30. Para a defesa, tal expressão é “equivalente a “não me chateiem”, embora usando calão e vernáculo”.

Na sequência da audição das testemunhas arroladas pelo seleccionador e da análise aos fundamentos que suportam a contestação deste à nota de culpa, o CD da FPF irá elaborar o acórdão do qual poderá sair uma sanção disciplinar a Carlos Queiroz. Essa sanção, caso viesse a ser oficializada, coisa que sabemos não irá acontecer, poderia traduzir-se numa suspensão do seleccionador por um prazo determinado, o que, a confirmar-se, comprometeria a sua continuidade no cargo, visto que a selecção portuguesa inicia a sua participação na fase de qualificação para o Euro2012 a 3 de Setembro, frente ao Chipre, em Guimarães. Recorde-se que mesmo que o seleccionador viesse a recorrer para o Conselho de Justiça da FPF de uma eventual suspensão aplicada pelo CD, tal recurso não teria efeito suspensivo, pelo que a punição teria efeitos imediatos. Dizemos teria, porque é seguro que Queiroz não vai ser suspenso e o caso vai ser arquivado.

No entanto, é sempre bom lembrar que nem Laurentino Dias nem a ADop vão ficar a dormir sobre este mais que provável arquivamento. Até porque caberá à Autoridade Antidopagem a última palavra, depois desta receber o acórdão do CD. É esta entidade que terá a palavra final mesmo depois do Conselho de Disciplina se pronunciar e de eventualmente haver recurso para o Conselho de Justiça. O insulto a um agente de autoridade pública e a perturbação provocada numa acção de controlo antidoping são motivos considerados suficientemente graves – como aliás o próprio secretário de Estado Laurentino Dias reconheceu – para justificarem não apenas o inquérito que foi conduzido em sede do Instituto do Desporto de Portugal mas também uma sanção exemplar. Mas neste caso e partilhando do muito que diz António Boronha sobre todo este assunto, julgo que muita razão tinha o revolucionário pensador chinês Mao Tsé-Tung quando escreveu certo dia que “Quando o inimigo avança, retiramos. Se o inimigo acampa, provocamos. Se o inimigo se cansa, atacamos. Se o inimigo se retira, perseguimos.”

PS: Não se admirem se Moutinho e Carlos Martins, forem chamados por Queiroz para os próximos encontros de qualificação para o Europeu. Uma coisa é certa e sabida. O seleccionador é acusado de perturbações e injúrias à delegação médica que controlou os jogadores de Portugal, no estágio da Covilhã, sendo que um dos clínicos anti-doping não terá conseguido concluir o relatório, porque ficou perturbado. Isso é indesmentível, tal como a história da cona da mãe do outro senhor. Se é este o seleccionador nacional que os portugueses querem, está tudo dito sobre esses portugueses …

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Heres Mitta

Desapareceu3