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TRE derruba cassação de mais cinco vereadores de São Paulo

da Reportagem Local
Mais cinco vereadores tiveram a cassação dos mandatos derrubada pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral) de São Paulo.
Com a decisão em favor de Domingos Odone Dissei (DEM), Wadih Mutran (PP), Arselino Roque Tatto (PT), José Américo Ascêncio Dias (PT) e Marcus Vinicius de Almeida Ferreira, o Quito Formiga (PR), já são 14 vereadores cassados que conseguiram derrubar a decisão da primeira instância.
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Além dos vereadores, o prefeito Gilberto Kassab (DEM), a vice-prefeita, Alda Marco Antônio (PMDB), também foram cassados pelos mesmos motivos.
Para o TRE, as doações feitas pela AIB (Associação Imobiliária Brasileira) são legais. Eles dizem que não foi possível estabelecer uma relação entre a AIB e o Secovi-SP (sindicato do setor imobiliário) por falta de provas.
Em março, decisão do juiz Aloisio Sérgio Rezende Silveira, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, considerou ilegal as doações do AIB porque a Lei Eleitoral proíbe candidatos e partidos de receberem dinheiro de sindicatos.
A Justiça também cassou o mandato do presidente da Câmara de Vereadores de São Paulo, Antonio Carlos Rodrigues (PR), pelo mesmo motivo.
Segundo o juiz, Kassab e Alda receberam R$ 10 milhões em doações irregulares. O valor representa 33,5% do total declarado na prestação de contas do prefeito --cerca de R$ 29,8 milhões.
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PF prende ex-secretário do Meio Ambiente de MT e mais 59 por fraudes

da Reportagem Local
da Agência Folha
Uma operação da Polícia Federal deflagrada na manhã desta sexta-feira já prendeu 60 pessoas suspeitas de aprovar licenciamentos e planos de manejo florestal fraudulentos usados para legalizar madeira extraída ilegalmente, especialmente de terras públicas e indígenas, assentamentos e unidades de conservação em Mato Grosso.
Entre os presos estão Luis Henrique Daldegan, ex-secretário estadual do Meio Ambiente; Janete Riva, mulher do presidente da Assembleia Legislativa de MT, José Riva (PP); e Rodrigo Spinelli, filho do ex-conselheiro do TCE (Tribunal de Contas do Estado) Ubiratan Spinelli; além de madeireiros, fazendeiros, engenheiros florestais e servidores públicos da Sema (Secretaria Estadual do Meio Ambiente de Mato Grosso) e de outros órgãos.
Ubiratan prestou depoimento, mas não foi preso.
A PF cumpre ao menos 91 mandados de prisão preventiva em municípios de Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Rio Grande Sul e Espírito Santo.
Segundo a PF, os servidores presos são suspeitos de aprovar licenciamentos e planos de manejo florestal fraudulentos usados para legalizar madeira extraída ilegalmente, especialmente de terras públicas e indígenas, assentamentos e unidades de conservação em MT.
O valor estimado dos danos ambientais causados pelos investigados chega a cerca de R$ 900 milhões, segundo a PF.
A operação --chamada Jurupari, referência a uma lenda tupi que fala de uma entidade enviada pelo Sol para reformar a Terra, segundo a PF--, é resultado de cerca de dois anos de investigações.
Os suspeitos podem ser indiciados por formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, furto, grilagem de terras, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistema de informática e diversos crimes ambientais, de acordo com a PF.
A Justiça Federal em Mato Grosso também decretou o sequestro e indisponibilidade dos bens dos envolvidos e o afastamento de todos os servidores indiciados.
Segundo a PF, as investigações mostram que os servidores possuem movimentações financeiras superiores aos rendimentos de funcionários públicos.
A reportagem ainda não conseguiu contato com a defesa dos presos.
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Mulher presa figurava como ‘isca’

Da Reportagem

O papel de Karen Souza Almeida, uma das presas, no esquema do bando que assaltava empresas no Distrito Industrial era importante. As investigações apontam que ela era usada como “isca” para atrair os vigilantes no meio da noite ou madrugada. Ela se aproximava dos vigias para pedir alguma informação. Assim que a vítima se aproximava, os integrantes do bando chegavam junto para detê-la. 

“Com o vigia detido, os ladrões encontravam o caminho livre para poder invadir a empresa e ter acesso aos cofres e, também roubar os produtos de informáticas”, explicou o chefe de operações, policial civil Wlademire Lima Barros. 

Segundo ele, em muitos casos, o vigia não admite que havia sido enganado por uma mulher. Com isso, a informação não aparece no boletim de ocorrência, dificultando as investigações. O chefe de operações lembrou que são vários casos de assaltos semelhantes em que os bandidos usam um Renault branco, mas nem sempre aparece a mulher pedindo informações. 

Wlademire lembrou que o uso de mulheres como “iscas” pelos bandidos não é novidade. É utilizada principalmente por quadrilhas que roubam carretas e caminhões nas estradas. “As mulheres pedem carona e o motorista para. Nisso, aparecem os ladrões armados”, frisou. (AR)
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Heres Mitta

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