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Open Hack Day firma estratégia de abertura de dados do Yahoo! no Brasil

Open Hack Day firma estratégia de abertura de dados do Yahoo! no Brasil

Por Lygia de Luca, repórter do IDG Now!
Publicada em 08 de novembro de 2008 às 14h00

São Paulo - Encontro que estimula a criação de aplicativos com plataformas do Yahoo quer gerar idéias inovadoras com 'mix' de tecnologias.

A primeira edição do Yahoo! Open Hack Day da América Latina, que ocorre nos dias 8 e 9 de novembro em São Paulo, dá corpo à abertura de dados da empresa, pela Yahoo! Open Strategy, estimulando o desenvolvimento de aplicativos com suas plataformas.

“Nossa estratégia é compartilhar nossa tecnologia com a comunidade, pois acreditamos na importância da conexão entre as pessoas. Permitimos que eles criem com nossos recursos e de outras empresas, organizando suas idéias”, explica o arquiteto de informações sênior para América Latina do Yahoo, Ryan Teixeira.

Além disso, “o Yahoo! abrirá cada vez mais espaço para que as pessoas também rodem aplicativos em nossos sites, criando com o mesmo profissionalismo que o fazemos”, explica o desenvolvedor evangelista da Yahoo! Developer Network, Christian Heilmann.

Os desenvolvedores podem criar qualquer coisa que desejem com as tecnologias do Yahoo!. Em outras edições do Open Hack Day, foram apresentados conceitos de guitarras a console para navegar no Google Maps.

Entre as iniciativas da Open Strategy está a User Interface Library, que consiste em ‘blocos de construção’ para a criação de aplicativos online. “Esta iniciativa é antiga no Yahoo!, e agora estamos abrindo para os outros usarem. Já sabemos que funciona e tornamos público”, aponta o líder do grupo de tecnologia para o Yahoo! Brasil, Antonio Carlos Silveira.

Segundo Chris, o Open Hack Day é útil para que a equipe do Yahoo! observe o que os desenvolvedores podem fazer com as ferramentas e sua criatividade. E a estratégia de abertura envolve um ‘mix’. “Você pode ser louco, mesclar tudo que considera interessante para gerar algo legal para os outros”, explica Antonio.

Teixeira conta que os brasileiros são “famintos por aprendizado” e que, em poucos dias, as vagas estavam preenchidas. “Todos se reunião para fazer coisas juntas, melhorar idéias porque querem e não por um prêmio. É uma questão de interatividade e aprendizado mútuo”, diz Heilmann.

Na edição brasileira do encontro, os executivos não revelam estratégias específicas para o Brasil, mas sim enfocam justamente nesta troca entre os participantes. “Se eu sou bom em Ruby on Rails e quero saber de Python, vou até um grupo que esteja programando nesta linguagem”, diz Silveira.

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