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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Mulher presa figurava como ‘isca’

Da Reportagem

O papel de Karen Souza Almeida, uma das presas, no esquema do bando que assaltava empresas no Distrito Industrial era importante. As investigações apontam que ela era usada como “isca” para atrair os vigilantes no meio da noite ou madrugada. Ela se aproximava dos vigias para pedir alguma informação. Assim que a vítima se aproximava, os integrantes do bando chegavam junto para detê-la. 

“Com o vigia detido, os ladrões encontravam o caminho livre para poder invadir a empresa e ter acesso aos cofres e, também roubar os produtos de informáticas”, explicou o chefe de operações, policial civil Wlademire Lima Barros. 

Segundo ele, em muitos casos, o vigia não admite que havia sido enganado por uma mulher. Com isso, a informação não aparece no boletim de ocorrência, dificultando as investigações. O chefe de operações lembrou que são vários casos de assaltos semelhantes em que os bandidos usam um Renault branco, mas nem sempre aparece a mulher pedindo informações. 

Wlademire lembrou que o uso de mulheres como “iscas” pelos bandidos não é novidade. É utilizada principalmente por quadrilhas que roubam carretas e caminhões nas estradas. “As mulheres pedem carona e o motorista para. Nisso, aparecem os ladrões armados”, frisou. (AR)

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